A TAM marcou para o segundo semestre deste ano um voo de demonstração para testar a utilização de bioquerosene de aviação. Segundo a empresa, a aeronave, um Airbus A320 de sua frota operacional, não levará passageiros e será abastecida com uma mistura de 50% de querosene convencional e 50% de bioquerosene, elaborado a partir de pinhão manso. Essa planta é, hoje, uma das mais promissoras matérias primas em estudos para a substituição do diesel de petróleo. O biocombustível extraído do pinhão manso tem potencial para reduzir entre 65% e 80% as emissões de CO2 em comparação ao querosene de aviação comum. Essa, pelo menos, é a estimativa obtida por um estudo conjunto realizado pela Michigan Technological University e pela UOP/Honeywell, a unidade de refino de petróleo da Honeywell. O voo teste da TAM será o primeiro do gênero realizado na América Latina. Para viabilizar o teste, a TAM adquiriu, por meio da ABPPM (Associação Brasileira de Produtores de Pinhão Manso), sementes da planta e providenciou sua transformação em óleo semirrefinado. Esse óleo foi então exportado para os EUA, onde a UOP irá processá-lo para obter o bioquerosene e, depois mistura-lo com o querosene de aviação convencional. O papel da ABPPM também inclui uma parceria com a TAM para analisar meios de desenvolver a produção sustentável do pinhão manso em escala comercial. Isso permitiria transforma-lo efetivamente em uma fonte viável para a produção de bioquerosene de aviação. O pinhão manso é uma planta imprópria para o consumo humano e animal, podendo ser associada a pastagens e culturas alimentícias. fonte: Aero Magazine |
terça-feira, 27 de abril de 2010
Vôo Ecológico
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