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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira

Em um passado remoto, voar era um mitológico privilégio dos deuses e uma dádiva outorgada tão somente aos pássaros. Para o homem, apenas um sonho inatingível.
Quis a história, por um desígnio insondável ao conhecimento humano, que dois brasileiros, com toque divino de genialidade e determinação, dessem os primeiros passos para o domínio dos céus.
Bartolomeu de Gusmão, o predestinado padre voador, aliando atributos de competência e tenacidade, assumiu a primazia da conquista do ar, apresentando ao mundo, em 1709, na corte de D. João V, o aeróstato, primeiro aparelho mais leve que a atmosfera, totalmente concebido e construído pelo homem.
Dois séculos mais tarde, o jovem Alberto Santos-Dumont, com a ousadia dos que veem no impossível um mero estímulo para a imaginação, descortinou, em 23 de outubro de 1906, um novo cenário para toda a humanidade, ao decolar com o seu 14-bis.
A magnitude da obra do Pai da Aviação transcende o aspecto tangível de seu feito. Muito mais que um genial inventor, um intrépido piloto, um brilhante construtor e fervoroso desportista, Santos Dumont foi a materialização da perseverança.
“Haverá hoje, talvez, quem ridicularize minhas previsões sobre o futuro dos aeroplanos. Quem viver, porém, verá”, afirmou Santos-Dumont, em Paris, em 1905, um ano antes de alçar voo em seu mais pesado que o ar, dando mostras irrefutáveis da sabedoria e resoluta tenacidade de um gênio brasileiro.
Hoje, ao celebrarmos o Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, enalteçamos o real sentido que aquela façanha conferiu à História e aos rumos da Humanidade, reflitamos sobre o significado do domínio dos céus, seus inerentes desafios e responsabilidades e, sobretudo, renovemos o incontido orgulho de sermos brasileiros – como Alberto Santos-Dumont.
Nobre Aviador,
Ao singrares o imenso azul do globo terrestre, leva contigo a admiração e o respeito de todos, pois és o lídimo depositário do legado de virtudes do patrono da aeronáutica.
Não voes, apenas. Sente a inolvidável magia e o contagiante fascínio de uma profissão versátil, instigante e incomum, que inebria o mundo, tal qual o fez com Santos-Dumont em seu primeiro voo, quando afirmou:
“Fiquei estupefato… Pareceu-me que nasci mesmo para a aeronáutica. Tudo se me apresentava muito simples e muito fácil; não senti vertigem nem medo. E tinha subido…”
Cultiva o impávido sentimento que, cedo o fez encarar o desafio do domínio da máquina, para que, envolto pela imensidão azul, logres incondicional êxito em sua valorosa missão.
No alvorecer de cada dia, deves manter a estoica consciência da grandiosidade dos teus atos, pois – ora os teus voos são sustentados por asas de perícia e arrojo, vigilantes na tutela de nossos mais autênticos preceitos; ora por asas que conduzem progresso, na obstinação de ser instrumento de inclusão social, levando o alimento, a saúde, a esperança aos vitimados ou desassistidos; ora por asas forjadas para o combate, treinadas para a defesa do nosso espaço aéreo, para o oportuno reconhecimento e letal bombardeio, que dignificam a tradição de glórias concebida no fragor da batalha e que tanto orgulho traz a nação brasileira.
Parabéns, cavaleiro do século do aço!
Parabéns à Força Aérea Brasileira que, com homens e mulheres, atuando nos mais diversos setores, voando e fazendo voar, contribuem para a manutenção do voo ascendente desta grande aeronave, colaborando de maneira incondicional para o desenvolvimento deste país.
Neste ensejo, vêm à memória a missão humanitária de ajuda ao povo haitiano, com 3.000 toneladas transportadas em nossas aeronaves e 36.000 atendimentos no hospital de campanha; a pronta ajuda ao povo chileno, sendo a primeira aeronave estrangeira a pousar em seu território, após os tremores, com equipes médicas e de socorro; além de inúmeras comunidades brasileiras atendidas nos hospitais de campanha; o empenho em minimizar o sofrimento de milhares de vítimas de calamidades de toda a sorte e tantas outras ações que exaltam o nome do Brasil e da Aeronáutica.
Graças ao empenho de cada um dos integrantes de nossa organização, somos hoje uma força aérea respeitada e atuante, perfeitamente inserida no contexto nacional e internacional.
Este é o auspicioso horizonte que se descortina diante de nossos olhos, essas são as ações de uma Força Aérea herdeira da sabedoria, da dedicação e, mormente, da perseverança do Pai da Aviação, da qual cada um de nós é parte indissolúvel.
Manifesto, pois, meu irrestrito reconhecimento, elevado respeito e profundo orgulho em comandá-los!
Que Deus continue nos abençoando, protegendo e iluminando nossos caminhos, rumo a um porvir digno do heróico povo brasileiro.
Muito obrigado.
Tenente-Brigadeiro-do-Ar JUNITI SAITO
Comandante da Aeronáutica

Fonte: 
Em um passado remoto, voar era um mitológico privilégio dos deuses e uma dádiva outorgada tão somente aos pássaros. Para o homem, apenas um sonho inatingível.
Quis a história, por um desígnio insondável ao conhecimento humano, que dois brasileiros, com toque divino de genialidade e determinação, dessem os primeiros passos para o domínio dos céus.
Bartolomeu de Gusmão, o predestinado padre voador, aliando atributos de competência e tenacidade, assumiu a primazia da conquista do ar, apresentando ao mundo, em 1709, na corte de D. João V, o aeróstato, primeiro aparelho mais leve que a atmosfera, totalmente concebido e construído pelo homem.
Dois séculos mais tarde, o jovem Alberto Santos-Dumont, com a ousadia dos que veem no impossível um mero estímulo para a imaginação, descortinou, em 23 de outubro de 1906, um novo cenário para toda a humanidade, ao decolar com o seu 14-bis.
A magnitude da obra do Pai da Aviação transcende o aspecto tangível de seu feito. Muito mais que um genial inventor, um intrépido piloto, um brilhante construtor e fervoroso desportista, Santos Dumont foi a materialização da perseverança.
“Haverá hoje, talvez, quem ridicularize minhas previsões sobre o futuro dos aeroplanos. Quem viver, porém, verá”, afirmou Santos-Dumont, em Paris, em 1905, um ano antes de alçar voo em seu mais pesado que o ar, dando mostras irrefutáveis da sabedoria e resoluta tenacidade de um gênio brasileiro.
Hoje, ao celebrarmos o Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, enalteçamos o real sentido que aquela façanha conferiu à História e aos rumos da Humanidade, reflitamos sobre o significado do domínio dos céus, seus inerentes desafios e responsabilidades e, sobretudo, renovemos o incontido orgulho de sermos brasileiros – como Alberto Santos-Dumont.
Nobre Aviador,
Ao singrares o imenso azul do globo terrestre, leva contigo a admiração e o respeito de todos, pois és o lídimo depositário do legado de virtudes do patrono da aeronáutica.
Não voes, apenas. Sente a inolvidável magia e o contagiante fascínio de uma profissão versátil, instigante e incomum, que inebria o mundo, tal qual o fez com Santos-Dumont em seu primeiro voo, quando afirmou:
“Fiquei estupefato… Pareceu-me que nasci mesmo para a aeronáutica. Tudo se me apresentava muito simples e muito fácil; não senti vertigem nem medo. E tinha subido…”
Cultiva o impávido sentimento que, cedo o fez encarar o desafio do domínio da máquina, para que, envolto pela imensidão azul, logres incondicional êxito em sua valorosa missão.
No alvorecer de cada dia, deves manter a estoica consciência da grandiosidade dos teus atos, pois – ora os teus voos são sustentados por asas de perícia e arrojo, vigilantes na tutela de nossos mais autênticos preceitos; ora por asas que conduzem progresso, na obstinação de ser instrumento de inclusão social, levando o alimento, a saúde, a esperança aos vitimados ou desassistidos; ora por asas forjadas para o combate, treinadas para a defesa do nosso espaço aéreo, para o oportuno reconhecimento e letal bombardeio, que dignificam a tradição de glórias concebida no fragor da batalha e que tanto orgulho traz a nação brasileira.
Parabéns, cavaleiro do século do aço!
Parabéns à Força Aérea Brasileira que, com homens e mulheres, atuando nos mais diversos setores, voando e fazendo voar, contribuem para a manutenção do voo ascendente desta grande aeronave, colaborando de maneira incondicional para o desenvolvimento deste país.
Neste ensejo, vêm à memória a missão humanitária de ajuda ao povo haitiano, com 3.000 toneladas transportadas em nossas aeronaves e 36.000 atendimentos no hospital de campanha; a pronta ajuda ao povo chileno, sendo a primeira aeronave estrangeira a pousar em seu território, após os tremores, com equipes médicas e de socorro; além de inúmeras comunidades brasileiras atendidas nos hospitais de campanha; o empenho em minimizar o sofrimento de milhares de vítimas de calamidades de toda a sorte e tantas outras ações que exaltam o nome do Brasil e da Aeronáutica.
Graças ao empenho de cada um dos integrantes de nossa organização, somos hoje uma força aérea respeitada e atuante, perfeitamente inserida no contexto nacional e internacional.
Este é o auspicioso horizonte que se descortina diante de nossos olhos, essas são as ações de uma Força Aérea herdeira da sabedoria, da dedicação e, mormente, da perseverança do Pai da Aviação, da qual cada um de nós é parte indissolúvel.
Manifesto, pois, meu irrestrito reconhecimento, elevado respeito e profundo orgulho em comandá-los!
Que Deus continue nos abençoando, protegendo e iluminando nossos caminhos, rumo a um porvir digno do heróico povo brasileiro.
Muito obrigado.
Tenente-Brigadeiro-do-Ar JUNITI SAITO
Comandante da Aeronáutica

Fonte: http://www.aereo.jor.br/2010/10/22/ordem-do-dia-dia-do-aviador-e-da-forca-aerea-brasileira/

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